O governo de São Paulo prepara uma série de mudanças no modelo de cobrança nas praças de pedágio das rodovias paulistas, que devem ser apresentadas a partir de junho. Para definir as alterações, a Secretaria Estadual dos Transportes criou, na semana passada, uma comissão para preparar a modernização da cobrança eletrônica da tarifa, o chamado “Sem Parar”, implantado em 1999. Entre as mudanças que podem ser adotadas pela secretaria estão a cobrança do pedágio por quilômetro rodado e a possibilidade de ofertar valores diferenciados de acordo com o período utilizado. Ou seja, a tarifa pode ficar mais em conta para quem seguir viagem fora do horário de pico. A iniciativa também é justificada como uma tentativa de reduzir as filas nas praças de pedágio. Segundo levantamento do governo, uma cabine de cobrança manual recebe de 250 a 300 veículos por hora. Já a automática pode receber até 2 mil. O governo avalia que as alterações só devem sair do papel em três anos. Nesse período, será preciso colocar chips ou outro modelo de reconhecimento de placas em toda a frota. Uma das saídas anunciadas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) é a de oferecer o “sem parar” gratuitamente. Hoje, o motorista paga uma adesão de R$ 60,78 e mensalidades de R$ 10,84.
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