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quarta-feira, 23 de março de 2011

E-commerce prevê faturar R$ 20 bilhões em 2011

Expectativa para este ano é crescimento de 30% sobre o movimento de 2010, que foi de R$ 14,8 bilhões

Faturamento do e-commerce em 2010 foi de R$ 14,8 bilhões Faturamento do e-commerce em 2010 foi de R$ 14,8 bilhões

O setor de e-commerce fechou o ano de 2010 com faturamento de R$ 14,8 bilhões, um crescimento de 40% ante o faturamento de 2009, que foi de R$ 10,6 bilhões. Na 23ª edição do relatório WebShoppers, iniciativa realizada pela e-bit com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, a Copa do Mundo é apontada como um dos principais motivos para o crescimento. Segundo a pesquisa, o evento realizado em 2010 na África do Sul colaborou efetivamente para o aumento na venda de televisões, especialmente as de LCD, no Brasil.

A expectativa é que em 2011 o mercado tenha crescimento de 30%, chegando a faturar R$ 20 bilhões. A tendência aponta a franca expansão da categoria de moda e acessórios, que há quatro anos ocupava a 20ª posição nas vendas e hoje ocupa a 6ª colocação. Além disso, são esperados quatro milhões de novos compradores, apenas do primeiro semestre do ano, atingindo assim, a marca de 27 milhões de e-consumidores.

O diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, analisa o período de maturação do setor. “As vendas superaram nossas expectativas. Com a pesquisa, conseguimos detectar que a população não está apenas comprando mais, mas está comprando produtos de mais valor. Isso mostra a grande aceitação do mercado”, detalha. De acordo com o relatório, apenas em 2010 foram feitos mais de 40 milhões de pedidos, divididos em uma base aproximada de 23 milhões de consumidores.

O setor de eletrodomésticos equivale a 14% das compras nos carrinhos virtuais, em segundo lugar ficam os livros e as assinaturas de revistas e jornais, com 12%; seguida de saúde, beleza e medicamentos com o mesmo percentual.

Mulheres e as compras coletivas
O WebShopper analisou dois grandes protagonistas da compra virtual: as mulheres e a população de baixa renda. No que se refere às mulheres, o crescimento ainda não bateu o tíquete médio gasto pelo homem no ano, que é de R$ 425,00. Em 2005, as consumidoras gastavam em média R$ 240,00. Hoje, o montante chega a R$ 314,00. Vale lembrar que essa pesquisa analisa a compra apenas de produtos.

Assim como ressalva Alexandre Umberti, diretor de marketing da e-bit, a presença da mulher é bem maior nos sites de compras coletivas. “Os próprios players que se colocam para venda são aqueles que geram compra por impulso; são as vendas de serviços. Esse é o mercado feminino”, explica.

Predomínio
O segmento de compras coletivas tem apenas um ano no Brasil, e já possui 1200 sites cadastrados. Apesar de o número ser exorbitante, Umberti acredita que com o tempo muitos vão deixar de existir já que nem todos vão conseguir se estabelecer

Ainda de acordo com Gausti, as redes sociais vêm se posicionamento como ferramenta de marketing para os grandes grupos, com destaque para o Facebook. “Nesses grandes grupos existem áreas de inteligência pensando no e-commerce pelas redes sociais. Além ter o perfil no Twitter e Facebook, a publicidade pelas comunidades atinge o público certo. Ela só deve ser sutil, para que não se torne um marketing destrutivo”, aconselha.

mmonline

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